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Imperialismo e Neocolonialismo (Século XIX)

Imperialismo e Neocolonialismo no séc. XIX.

 

A partir da segunda metade do século XIX, o mundo, principalmente a Europa e E.U.A, passam por uma transformação tecnológica que foi viabilizada pelo processo de  produção das fábricas dando assim início a Segunda Revolução Industrial. Essa fase de industrialização possibilitou grandes transformações sociais, econômicas e culturais. 

A partir de 1870, os motores a vapor foram gradativamente substituídos pelos motores de combustão interna e também pelos motores elétricos. O ferro, que foi umas das principais matérias primas durante a primeira fase da revolução industrial, abre espaço para a utilização do aço que é um material mais leve, maleável e resistente. Nesse período conhecido como Segunda Revolução industrial surgem avanços nas áreas de siderurgia, química, de aparelhos elétricos e produtos farmacêuticos.

 

 

Principais características de cada fase da Revolução industrial

 

Ciclo da revolução industrial  e imperialismo

 

 O desenvolvimento industrial do século XIX levou grandes potências mundiais a empreender um novo modelo de colonização.

 "A industrialização do continente europeu marcou um intenso processo de expansão econômica. O crescimento dos parques industriais e o acúmulo de capitais fizeram com que as grandes potências econômicas da Europa buscassem a ampliação de seus mercados e procurassem maiores quantidades de matéria-prima disponíveis a baixo custo. Foi nesse contexto que, a partir do século XIX, essas nações buscaram explorar regiões na África e Ásia"  Fonte:http://www.brasilescola.com/historiag/neocolonialismo.htm



A Partilha da África

 


Até a primeira metade do século XIX, a presença européia no continente se dava principalmente em áreas litorâneas sem grande avanço ao interior desse continente e a principal atividade desenvolvida entre esses continentes era o comércio, pois os europeus tinham interessem em comprar metais preciosos em marfim dos africanos, além de negociar a compra e venda de escravos que eram utilizados em suas colônias, principalmente no continente americano.

Por conta do desenvolvimento industrial após a metade do sec. XIX, as principais potências europeias se interessaram em expandir seu mercado consumidor para outras áreas do planeta, além de aumentar a aquisição  de matérias-primas, como minérios e produtos agrícolas que favoreceriam seu desenvolvimento econômico. 

De início, os europeus se infiltraram no continente africano estabelecendo em áreas de influencia por meio de alianças e tratados com alguns chefes africanos. Porém, quando seus interesses não fossem atendidos, se lançavam em conquistas militares contra os nativos africanos que naquele momento eram inferiores na questão bélica, ou seja, os europeus  já possuíam uma indústria militar mais avançada e conseguiram vencer a resistência dos povos africanos e conquistaram vários territórios.  

Após as conquistas militares, as potencias europeias se fixaram na região e estabeleceram um regime de protetorado, onde cada nação europeia participante daquela ação colonizadora, ficava responsável por "defender" a região em que estava fixada. Claro que essa defesa era destinada a proteção de seus interesses econômicos e não da região dominada em si. Com isso para haver uma maior organização, representantes de vários países europeus se reuniram em Berlim, Alemanha, entre, Novembro de 1884 e Fevereiro de 1885, e estabeleceram as regras para a demarcação das áreas  de domínio de cada país europeu interessado nos territórios africanos. Essa reunião foi convocada pelo Chanceler alemão Otto von Bismarck, líder da Alemanha na época e ficou conhecida como a Conferência de Berlim. Além das treze principais potências europeias participaram também, EUA e Turquia. Um dos principais objetivos da Conferência era garantir a liberdade de comércio e navegação pelos rios Niger e Congo, além de estabelecer as regras para a anexação dos territórios africanos. 



     Charge ilustra a Conferência de Berlim

 

    

 Diferenças entre o colonialismo europeu do século XVI e o Neocolonialismo do século XIX 

 

A Partilha da Ásia e Oceania

 

A divisão da Ásia e Oceania seguiu a mesma lógica da divisão da África. Os europeus tinham interesse em comercializar seus produtos industrializados em outras regiões do planeta e consequentemente comprar as matérias primas existentes nesses territórios a preços baixos. 

A conquista imperialista, porém foi mais violenta do que no que continente africano, causando a morte de milhares de nativos. Além disso, o imperialismo desestruturou a sociedade e a cultura dos povos nativos, que ainda hoje sofrem as consequências dessa dominação

 

    Principais líderes das potências europeias ,mais o Japão dividindo o território chinês 

 

 

A resistência dos povos nativos

 

os povos que viviam nos continentes dominados pelos europeus não aceitaram passivamente esse domínio e resistiram de várias maneiras a invasão de seus territórios.

Na Africa, os nativos aprenderam novas técnicas e táticas militares com os invasores e colocaram em prática contra seus opressores, além de adquirirem armas mais modernas para defesa de seus territórios.

Na Ásia, vários povos também resistiram a expansão imperialista. Os nativos se formavam em grupos que lutavam pela expulsão dos europeus e defesa pelo respeito da cultura nativa, bem como pela retomada do poder pelos antigos chefes.

A resistência desses povos não se deu apenas pela luta armada. Outras formas de resistências foram adotadas, como a sabotagem de máquinas e equipamentos dos invasores europeus, destruição de meios de transportes, de plantações e armazéns.

 

 Áreas de atuação dos principais impérios coloniais em 1914

 

Teorias Racistas do século XIX

 

O domínio da África e da Ásia, exercido pelos países industrializados, teve duas principais formas:

 1ª) a dominação política e econômica direta (os próprios europeus governavam);

 2ª) a dominação política e econômica indireta (as elites nativas governavam). Mas como as potências imperialistas legitimaram o domínio, a conquista, a submissão e a exploração de dois continentes inteiros?

A principal hipótese para a legitimação do domínio imperialista europeu sobre a África e a Ásia foi a utilização ideológica de teorias raciais europeias provenientes do século XIX. As que mais se destacaram foram o evolucionismo social e o darwinismo social.

Um dos discursos ideológicos que “legitimariam” o processo de domínio e exploração dos europeus sobre asiáticos e africanos seria o evolucionismo social. Tal teoria classificava as sociedades em três etapas evolutivas: 1ª) bárbara; 2ª) primitiva; 3ª) civilizada. Os europeus se consideravam integrantes da 3ª etapa (civilizada) e classificavam os asiáticos como primitivos e os africanos como bárbaros. Portanto, restaria ao colonizador europeu a “missão civilizatória”, através da qual asiáticos e africanos tinham de ser dominados. Sendo assim, estariam estes assimilando a cultura europeia, podendo ascender nas etapas de evolução da sociedade e alcançar o estágio de civilizados.

O domínio colonial, a conquista e a submissão de continentes inteiros foram legal e moralmente aceitos. Desse modo, os europeus tinham o dever de fazer tais sociedades evoluírem.

darwinismo social se caracterizou como outra teoria que legitimou o discurso ideológico europeu para dominar outros continentes. O darwinismo social compactuava com a ideia de que a teoria da evolução das espécies (Darwin) poderia ser aplicada à sociedade. Tal teoria difundia o propósito de que na luta pela vida somente as nações e as raças mais fortes e capazes sobreviveriam.

A partir de então, os europeus difundiram a ideia de que o imperialismo, ou neocolonialismo, seria uma missão civilizatória de uma raça superior branca europeia que levaria a civilização (tecnologia, formas de governo, religião cristã, ciência) para outros lugares. Segundo o discurso ideológico dessas teorias raciais, o europeu era o modelo ideal/ padrão de sociedade, no qual as outras sociedades deveriam se espelhar. Para a África e a Ásia conseguirem evoluir suas sociedades para a etapa civilizatória, seria imprescindível ter o contato com a civilização europeia.

Hoje sabemos que o evolucionismo social e o darwinismo social não possuem nenhum embasamento ou legitimidade científica, mas no contexto histórico do século XIX foram ativamente utilizados para legitimar o imperialismo, ou seja, a submissão, o domínio e a exploração de continentes inteiros.

Fonte:http://www.mundoeducacao.com/historiageral/darwinismo-social-imperialismo-no-seculo-xix.htm

As consequências do imperialismo

 

O imperialismo europeu foi extremamente desastroso e prejudicial para os povos nativos da África, Ásia e Oceania, pois gerou o subdesenvolvimento e desigualdades sociais vivenciadas até os dias de hoje em muitos países desses continentes

Quando os europeus invadiram os territórios da África, Ásia e Oceania, forçaram os nativos a realizar trabalhos pesados, nas minas e grandes plantações, em troca de baixos salários. Além disso, os europeus não respeitavam os hábitos, costumes e cultura dos nativos, obrigando-os a adotar sua língua, costumes e religião, provocando a aculturação* de muitos povos. 

A exploração imperialista resultou no extermínio de milhares de povos nativos, provocados por guerras, doenças e também pela fome. Uma das consequências mais evidentes do imperialismo até os dias de hoje é o atraso econômico a que os países dominados foram submetidos e que se reflete ainda hoje no subdesenvolvimento e nas desigualdades sociais presentes na maioria desses países.

 

* Aculturação: processo de adoção ou assimilação de uma cultura estrangeira.


Fonte: Vontade de Saber História, 9º ano / Marco César Pellegrini, Adriana Machado Dias, Keila Grinberg. -- 1. ed. -- São Paulo: FTD 2009. -- (coleção vontade de saber).

 

Documentário sobre o Imperialismo do século XIX

 

Impactos Fatais-parte I

 

Impactos Fatais-parte II

 

 

 

 

Notícias atuais sobre a África

 

 

http://noticias.terra.com.br/mundo/africa/presidente-da-uganda-assina-a-polemica-lei-antigay,c88c7f1c4cf54410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

 

http://noticias.terra.com.br/mundo/africa/mubarak-nega-acusacoes-de-corrupcao-em-tribunal-no-egito,f408e94f85a44410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

 

http://noticias.terra.com.br/mundo/africa/nova-lei-preve-prisao-perpetua-a-homossexuais-na-uganda,d50b7345fe134410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

 

http://noticias.terra.com.br/mundo/africa/africa-do-sul-lanca-selo-comemorativo-de-mandela,de1e7c8d28d14410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html

 

http://noticias.terra.com.br/mundo/africa/libia-diz-ter-destruido-ultimas-armas-quimicas-com-ajuda-ocidental,4a2a11139cdf3410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

 

http://noticias.terra.com.br/mundo/africa/berco-da-primavera-arabe-nova-constituicao-da-tunisia-entra-em-vigor,d17c20cd9b3d3410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html

http://www.estadao.com.br/especiais/mandela-a-trajetoria-de-um-mito,205284.htm

 

http://g1.globo.com/planeta-bizarro/noticia/2014/03/visitante-e-multado-ao-usar-veiculo-para-assustar-elefante-na-africa.html

 

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/03/comeca-o-julgamento-do-paratleta-oscar-pistorius-na-africa-do-sul.html

 

http://www.geledes.org.br/acontecendo/noticias-mundo/africa

 

http://noticias.terra.com.br/mundo/africa/

 

 

Imperialismo - Neocolonialismo - Partilha da África e da Ásia - Questões de Vestibulares

 

 

1. (Cesgranrio 90) A "partilha do mundo" (1870 -1914) resultou do interesse das potências capitalistas europeias em: 

a) investir seus capitais excedentes nas colônias, obter mercados fornecedores de matérias-primas e reservar mercados para seus produtos industrializados; 

b) desenvolver a produção de gêneros alimentícios nas colônias, visando suprir as deficiências de grãos existentes na Europa na virada do século; 

c) buscar "áreas novas" para a emigração, uma vez que a pressão demográfica na Europa exigia uma solução para o problema; 

d) promover o desenvolvimento das colônias através da aplicação de capitais excedentes em programas sociais e educacionais; 

e) favorecer a atuação dos missionários católicos junto aos pagãos e assegurar a livre concorrência comercial. 

 

2. (Cesgranrio 94) A industrialização acelerada de diversos países, ao longo do século XIX, alterou o equilíbrio e a dinâmica das relações internacionais. Com a Segunda Revolução Industrial emergiu o Imperialismo, cuja característica marcante foi o(a): 

a) substituição das intervenções militares pelo uso da diplomacia internacional. 

b) busca de novos mercados consumidores para as manufaturas e os capitais excedentes dos países industrializados. 

c) manutenção da autonomia administrativa e dos governos nativos nas áreas conquistadas. 

d) procura de especiarias, ouro e produtos tropicais inexistentes na Europa. 

e) transferência de tecnologia, estimulada por uma política não intervencionista. 

 

3. (Fatec 95) Segundo as teorias desenvolvimentistas, a guerra era concebida como: 

a) uma necessidade de ampliar o mercado interno substituindo as importações. 

b) uma política econômica tendendo a desvalorizar a produção agrícola. 

c) uma forma de criar condições para a importação de tecnologia estrangeira. 

d) um recurso complementar e necessário à importação de produtos primários. 

e) uma política econômica que necessitava do apoio de todas as classes sociais para ser implementada. 

 

4. (Fuvest 82) A conquista da Ásia e da África, durante a segunda metade do século XIX, pelas principais potências imperialistas objetivava 

a) a busca de matérias primas, a aplicação de capitais excedentes e a procura de novos mercados para os manufaturados. 

b) a implantação de regimes políticos favoráveis à independência das colônias africanas e asiáticas. 

c) o impedimento da evasão em massa dos excedentes demográficos europeus para aqueles continentes. 

d) a implantação da política econômica mercantilista, favorável à acumulação de capitais nas respectivas Metrópoles. 

e) a necessidade de interação de novas culturas, a compensação da pobreza e a cooperação dos nativos. 

 

5. (Fuvest 87) A expansão colonialista europeia do século XIX foi um dos fatores que levaram: 

a) à diminuição dos contingentes militares europeus. 

b) à eliminação da liderança industrial da Inglaterra. 

c) ao predomínio da prática mercantilista semelhante à do colonialismo do século XVI. 

d) à implantação do regime de monopólio. 

e) ao rompimento do equilíbrio europeu, dando origem à Primeira Guerra Mundial. 

 

6. (Fuvest 89) Uma das frases a seguir, atribuída a um pensador de fins do século XIX, indica a prática política que prevalecia nas relações internacionais da Europa de então. Qual? 

a) Uma paz injusta deve ser preferida a uma guerra justa. 

b) O que faz o Estado é a força em primeiro lugar, a força em segundo lugar e ainda outra vez a força. 

c) A convivência pacífica do concerto das nações pede uma França forte, amiga de uma Alemanha forte, diante da aliança anglo-russa. 

d) Não impedir que alemães ocupem território alemão é a vitória do bom senso sobre o formalismo dos tratados. 

e) A lei e a ordem mundiais dependem de um Ocidente civilizado unido frente à ameaça asiática: esta é a missão do homem branco. 

 

7. (Fuvest 90) No século XIX a história inglesa foi marcada pelo longo reinado da rainha Vitória. Seu governo caracterizou-se: 

a) pela grande popularidade da rainha, apesar dos poderes que lhe concedia o regime monárquico absolutista vigente. 

b) pela expansão do Império Colonial na América, explorado através do monopólio comercial e do tráfico de escravos. 

c) pelo início da Revolução industrial, que levou a Inglaterra a tornar-se a maior produtora de tecidos de seda. 

d) por sucessivas crises políticas internas, que contribuíram para a estagnação econômica e o empobrecimento da população. 

e) por grande prosperidade econômica e estabilidade política, em contraste com acentuada desigualdade social. 

 

8. (Cesgranrio 91) Um dos aspectos mais importantes do sistema capitalista, na sua passagem do conteúdo liberal ao monopolista, é a associação entre:

a) os interesses bancários e os capitais oriundos da produção agrícola na forma do capital financeiro.

b) o capital bancário e o capital industrial na forma do capital financeiro.

c) o capital financeiro e o capital fundiário como forma de conservação dos ideais fisiocratas.

d) o Estado e a economia garantindo a manutenção da posição não-intervencionista do Estado na produção industrial.

e) o Estado e a economia através da distribuição dos lucros da produção industrial aos pequenos agricultores.

 

9. (Mackenzie 96) Uma das alternativas a seguir NÃO corresponde às diferenças entre o colonialismo do século XVI e o Neocolonialismo do século XIX. 

a) A principal área de dominação do Colonialismo europeu foi a América e o Neocolonialismo voltava-se para a África e a Ásia. 

b) O Colonialismo teve como justificativa ideológica a expansão da fé cristã, enquanto que no Neocolonialismo, a missão civilizadora do homem branco foi espalhar o progresso. 

c) Os patrocinadores do Colonialismo foram a burguesia financeiro-industrial e os Estados da Europa, América e Ásia, enquanto que os do Neocolonialismo, o Estado metropolitano europeu e sua burguesia comercial. 

d) O Colonialismo buscava garantir o fornecimento de produtos tropicais e metais preciosos, enquanto que o Neocolonialismo, a reserva de mercados e o fornecimento de matérias-primas. 

e) A fase do capitalismo em que o Colonialismo se desenvolveu denominou-se Capitalismo Comercial e a do Neocolonialismo, Capitalismo Industrial e Financeiro. 

 

10. (Mackenzie 96) Novas formas de organização das empresas surgiram no final do século XIX, cujas características são: 

a) concentração de várias unidades de produção em grandes Companhias, Trustes ou Cartéis e a formação de "Holding Companies." 

b) casas de créditos bancários, que realizaram operações de exploração de produtos tropicais através de companhias marítimas. 

c) a limitação do capitalismo monopolista através da transferência das matrizes das empresas para países pequenos. 

d) implementação de normas técnicas de predomínio da qualidade, ampliação da livre concorrência e instalação de filiais móveis. 

e) empresas em que os trabalhadores, através das "holdings", participavam obrigatoriamente da distribuição dos lucros. 

 

11. (Puc-rio 2005) Assinale a alternativa correta a respeito da expansão imperialista na Ásia e na África, na segunda metade do século XIX. 

a) Ela derivou da necessidade de substituir os mercados dos novos países americanos, uma vez que a constituição de Estados nacionais foi acompanhada de políticas protecionistas. 

b) Ela foi motivada pela busca de novas fontes de matérias-primas e de novos mercados consumidores, fundamentais para a expansão capitalista dos países europeus. 

c) Ela foi conseqüência direta da formação do Segundo Império alemão e da ampliação de suas rivalidades em relação ao governo da França. 

d) Ela atendeu, primordialmente, às necessidades da expansão demográfica em diversos países europeus, decorrente de políticas médicas preventivas e programas de saneamento básico. 

e) Ela viabilizou a integração econômica mundial, favorecendo a circulação de riquezas, tecnologia e conhecimentos entre povos e regiões envolvidos. 

 

12. (Puccamp 93) A Expansão Neocolonialista do século XIX foi acelerada essencialmente, 

a) pela disputa de mercados consumidores para produtos industrializados e de investimentos de capitais em novos projetos, além da busca de matérias-primas. 

b) pelo crescimento incontrolado da população européia, gerando a necessidade de migração para a África e Ásia. 

c) pela necessidade de irradiar a superioridade da cultura européia pelo mundo. 

d) pelo desenvolvimento do capitalismo comercial e das práticas do mercantilismo. 

e) pela distribuição igualitária dos monopólios de capitais e pelo decréscimo da produção industrial. 

 

13. (Udesc 96) A China desponta nos dias de hoje como uma das possíveis grandes potências do próximo século. Todavia, até meados do século XIX, ela era um país em grande parte isolado do restante do mundo e que, apesar de apresentar uma economia enfraquecida, resistia à voracidade dos interesses ocidentais. Naquela época os primeiros a quebrarem esse isolamento foram os ingleses 

Assinale a ÚNICA alternativa que corresponde aos meios empregados pelos ingleses para impor à China o comércio e outras influências ocidentais: 

a) a monopolização do comércio da região, pela Companhia das Índias Ocidentais; 

b) a Guerra do Ópio, com ataques às cidades portuárias chinesas; 

c) a assinatura de tratados de livre comercialização do chá chinês; 

d) a Guerra dos Boers, levando ao extermínio os nativos da região; 

e) a imposição à China de uma nova forma de governo com feições ocidentais. 

 

14. (Ufes 2004) No século XIX, assistiu-se à consolidação da sociedade burguesa por meio do amadurecimento do capitalismo industrial e da expansão de mercados. Essas transformações foram nomeadas por economistas e historiadores como Imperialismo. 

Sobre esse período, NÃO é correto afirmar que 

a) a necessidade de novos mercados de fornecimento de matérias-primas baratas e de escoamento de produtos industrializados conduziu as grandes potências europeias ao neocolonialismo. 

b) as nações europeias mais industrializadas fecharam seus mercados para as concorrentes, dando origem à política de ocupação territorial e econômica de regiões do mundo menos desenvolvidas. 

c) a corrida neocolonial foi dirigida por Estados europeus voltados para a aplicação da política mercantilista, baseada no bulhonismo e no exclusivo comercial. 

d) a expansão econômica e política das potências industriais, em escala mundial, durante o século XIX, deu início à fase monopolista do sistema mundial capitalista. 

e) os mercados afro-asiáticos foram integrados ao sistema de produção, dominado pelos industriais e banqueiros, que investiam seus capitais na comercialização de produtos e na realização de empréstimos. 

 

15. (Unesp 93) Ao final do século passado, a dominação e a espoliação assumiam características novas nas áreas partilhadas e neocolonizadas. A crença no progresso, o darwinismo social e a pretensa superioridade do homem branco marcavam o auge da hegemonia européia. Assinale a alternativa que encerra, no plano ideológico, certo esforço para justificar interesses imperialistas. 

a) A humilhação sofrida pela China, durante um século e meio, é algo inimaginável para os ocidentais. 

b) A civilização deve ser imposta aos países e raças onde ela não pode nascer espontaneamente. 

c) A invasão de tecidos de algodão do Lancashire desferiu sério golpe no artesanato indiano. 

d) A diplomacia do canhão e do fuzil, a ação dos missionários e dos viajantes naturalistas contribuíram para quebrar a resistência cultural das populações africanas, asiáticas e latino-americanas. 

e) O mapa das comunicações nos ensina: as estradas de ferro colocavam os portos das áreas colonizadas em contato com o mundo exterior.